Se essa rua fosse minha

Ouvi na rua um coral cantando essa música. Isso foi há alguns meses, próximo do Natal de 2016, e na época eu lembrei de como “Se essa rua fosse minha” parece estar associada a minha infância, mesmo não sabendo quando ou como a ouvi. Bastou pouco tempo para pensar em gravar uma versão com o swing do jazz. E, não sei ao certo por que, me pareceu obrigatório incluir uma parte com o som daquelas antigas caixinhas de música (as vezes porta-jóias) que tocavam uma canção simples e monofônica assim que ganhavam corda.

Ensaio n.3 – Memória

Errar é humano, mas na música não costuma ser desejado. Tudo bem que aprendemos com os erros, mas às vezes não é hora de aprender e só de executar uma peça. Essas horas normalmente são as horas de gravação.

Há muito tempo venho postando as músicas que gravo aqui no site (bem como no SoundCloud e agora também no YouTube). Inicialmente eu só conectava a saída de áudio do teclado no computador, começava a gravar e seja o que Deus quiser. Ao errar eu repetia o processo todo, sem salvar nada do que fora feito. A qualidade não era muito boa e descobri isso quando comprei um cabo novo com adaptadores para ligar os dois. Melhorou bastante, mas o processo ainda era o mesmo. Continuar lendo

Binkusu no Natal (One Piece cover)

Gravei essa versão da música Binkusu no Sake (Bink’s sake) recentemente. A música é tocada no anime One Piece pelo personagem Brook, músico que a interpreta tanto no piano quanto com um violino.

Inicialmente eu queria fazer com ela o mesmo que fiz com a música “Daddy, why did you eat my fries” de Adventure Time, mas algo deu errado ou estranhamente certo… Ela ficou pouco jazz e, talvez influenciado pela época, muito parecida com músicas de Natal que tocam no “Natal de Charlie Brown”. Fica aí a versão com efeitos sonoros de mar, ao estilo de One Piece, em SoundCloud ou Youtube.

Linha do Tempo

Linha do Tempo é um improviso de cerca de 6 minutos que foi guiado pela simples ideia do desenvolvimento humano. Não me refiro às invenções e às épocas em que foram criadas, mas sim as idades pelas quais passamos: infância, adolescência, adulto jovem, adulto, meia-idade, velhice. Tentei deixar a música parecida com os eventos típicos dessas épocas, embora acabou ficando bem triste. Talvez a vida seja triste mesmo, mas não sempre.

No vídeo usei fotos (fonte: Google imagens) para representar as idades e escrevi legendas como se fossem a narração de uma linha do tempo, desde o nascimento ao fim da vida. Deu muito trabalho, inclusive porque o meu notebook ficava superaquecendo toda vez que eu renderizava o vídeo. No final, acho que ficou bom.


The Sad And Crazy Story Of Minnie The Moosher

Ouvi essa música pela primeira vez em um episódio de “Jeeves and Wooster”, série britânica com Hugh Laurie e Stephen Fry. É um típico jazz do início do século XX, inclusive pela letra cheia de gírias. Cab Calloway aparece cantando essa música no filme “The Blues Brothers”, de 1980. Ele teve seu auge na época em que não bastava cantar na televisão em preto e branco, mas também dançar.cab-calloway-c32-whitetails-1a-crop12[1]

Aprendi na internet parte do improviso de Laurie e o restante… improvisei. Essa é minha interpretação de “Minnie the Moosher” de Cab Calloway, com uma pitada de Jeeves and Wooster. O longo nome (“The Sad And Crazy Story Of Minnie The Moosher And Her Heart As Big As A Whale”) é uma referência aos nomes de obras antigas, que muitas vezes eram gigantes. Se fosse uma versão com um ar mais contemporâneo, eu chamaria apenas de “Minnie”.

O vídeo tem os ratinhos dançantes de um episódio antigo de Tom e Jerry, da época em que eles não eram nem gato e rato.

Fate of Unknown

Fate

Fate of Unknown é uma música do jogo Kingdom Hearts. Composta por Yoko Shimomura, eu a ouvi pela primeira vez em um vídeo do jogo, em uma versão orquestrada. Bom, eu não tenho uma orquestra… então deixo aqui minha versão em piano. Partituras disponíveis na internet, em algum lugar.


Epitáfios N. 2

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Epitáfios N. 2 foi a primeira música que gravei com o som de órgão de tubos do meu teclado. Sei que não é um som muito encorpado, mas mesmo assim gostei. Acho que incorporei muito dos órgãos de igreja dos jogos de Castlevania. Curta e pesada, como a própria vida talvez.

A Saga de um Homem Doente

Música que fiz em 2015. A primeira parte não teve muito planejamento, simplesmente apareceu quando tocava piano. A parte seguinte foi culpa de uma influência clássica. Depois dela, há o jazz. Talvez o mundo acabe em jazz algum dia desses.

A imagem é mais uma brincadeira com a técnica de matte painting.

[youtube www.youtube.com/watch?v=zpM1ZiRuhiA]

Vibes to War

Vibes to War foi uma música que surgiu, de repente, no meio de improvisos com meu amigo Raphael Prazeres. Eu achei que os tempos fortes dela combinariam com uma trilha orquestrada e resolvi montar uma versão assim. Agradeço muito ao Raphael por me ajudar com o refinamento do tema.

A imagem é um teste com a técnica de matte painting. No canal do youtube vou publicar um vídeo sobre como fiz a imagem.

Ensaio n. 2 – Tempo

Segundo ensaio, teve a mesma forma de construção do anterior. Achei uma progressão interessante, trabalhei nela durante algum tempo, gravei várias vezes e a melhor delas postei aqui. Se trata da passagem do tempo, igual para todos e que não perdoa ninguém. O tempo se arrasta por todos nós, ao nosso redor e dentro de nossas mentes. Tudo destrói, mas não impede a construção do novo.

[youtube www.youtube.com/watch?v=LMX6BkOkhHc]